A ritidoplastia é o tratamento cirúrgico para remoção de flacidez facial, principalmente na região do queixo e pescoço. Ela também é chamada de facelifiting ou plástica da face. Ela visa reposicionar as estruturas do rosto que sofrem uma queda natural com o passar dos anos e redefinir contornos.

A ritidoplastia melhora os sinais mais visíveis do envelhecimento através do reposicionamento da musculatura e retirada dos excessos de pele da face e gordura do pescoço. É importante que se tenha em mente que a intenção é reposicionar os tecidos na sua posição original, evitando uma aparência “esticada”. A extensão das cicatrizes é variável e depende do grau de flacidez presente. Além disso, após a recuperação, é possível a indicação e aplicação de tratamentos complementares, como toxina botulínica, preenchimento, laser e peeling.

Muito conhecida pelos adeptos da cirurgia plástica, ela nada mais é do que a correção estética do nariz, sendo o sétimo procedimento mais realizado no Brasil no ranking das cirurgias, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). É importante ressaltar que, muitas pacientes acreditam que terão o nariz que desejam com a cirurgia, o que não é verdade. O objetivo é aprimorar o nariz, deixando ele mais harmônico com o restante do rosto. As alterações que mais comumente causam queixas nas pacientes são: ponta gordinha, ponta caída, nariz e asa nasais largos, giba ou "ossinho" no dorso nasal.

A paciente já consegue observar as mudanças após a retirada do gesso, mas o inchaço da área dura entre 6 e 12 meses, os resultados não são imediatos. É indicada após os 18 anos, pois nesta fase ocorre o desenvolvimento completo das estruturas da face. O pós operatório exige alguns cuidados, mas não costuma ser doloroso.

Com a idade, a área pele ao redor dos olhos costuma ficar mais flácida, com rugas excessivas, mais fina ou desvitalizada e as bolsas de gordura aparentes. A blefaroplastia é uma cirurgia estética para retirada da pele em excesso na pálpebra superior e inferior e das bolsas de gordura aparentes. Não existe idade para indicação cirúrgica. Algumas pacientes já buscam a blefaroplastia aos 30 anos e, nesses casos, as alterações estão mais relacionadas a fatores genéticos. Ela está sendo cada vez mais requisitada por pacientes que gostam de se maquiar e estão com a pálpebra gordinha, caída ou "craquelando". É importante ressaltar que a indicação cirúrgica deve ser avaliada individualmente.

A ptose palpebral é uma condição na qual a paciente apresenta uma queda da pálpebra superior, que acaba cobrindo uma parte maior da íris e pode, inclusive, atrapalhar a visão. Pode estar presente ao nascimento, ou aparecer na idade adulta devido ao uso de lentes de contato, ou após traumas na região ocular, até mesmo ser efeito do envelhecimento, podendo ser uni ou bilateral. Nessa cirurgia a pálpebra superior é reposicionada.

Este procedimento, embora simples no mundo da cirurgia plástica, exige um cuidado e experiência do cirurgião, pois o corte precisa respeitar os sulcos e dobras naturais da região, para que possa tornar-se quase imperceptível em alguns meses.

A otoplastia nada mais é do que a correção de orelhas proeminentes, popularmente chamadas de “orelhas de abano”. Ela é uma cirurgia que é bastante realizada na infância, a partir dos sete anos de idade, quando a cartilagem auricular está madura, mas também pode ser feita sem maiores contra-indicações em adultos.

A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar, com equipe cirúrgica composta por cirurgião plástico, auxiliar, instrumentador e anestesista. A alta é liberada algumas horas depois e haverá um acompanhamento pós-operatório periódico da paciente.

O lóbulo da orelha corresponde à parte inferior do órgão e, curiosamente, é formado apenas por pele e gordura, não apresentando cartilagem. Por esse motivo, ele é mais propício a se romper ou rasgar, formando a condição denominada lóbulo bífido. É muito comum acontecer o rompimento pelo uso de brincos pesados, alargadores ou acidentes onde algum adereço acaba enroscando em outro material, como a toalha de banho, por exemplo. A cirurgia para correção é relativamente simples, feita em consultório com anestesia local e tem duração aproximada de 30 minutos. Sua recuperação também costuma ser tranquila e, com 15 a 21 dias, já ocorre a retirada dos pontos.

A cirurgia de correção de cicatrizes nada mais é do que o processo de reparo de uma determinada lesão ocorrida previamente na pele. São utilizadas técnicas de cirurgia plástica para camuflar e/ou melhorar a aparência das mesmas. Alguns procedimentos podem ser associados para garantir um melhor resultado cirúrgico, como: placas de silicone, malhas compressivas, betaterapia, injeções de corticóide, dentre outros.

A avaliação e realização do reparo por um cirurgião é obrigatória, visto que o resultado do procedimento pode variar dependendo de inúmeros fatores como coloração da pele, sexo, idade, causa da lesão, local do corpo, tensão, dentre outros. Também vale ressaltar que não é possível remover totalmente uma cicatriz. Já os quelóides são cicatrizes que não param de crescer, dada a produção anormal de colágeno da área. Elas geralmente são regiões que ficam mais duras na pele e aumentam progressivamente com o passar do tempo. Muitas vezes, os quelóides ultrapassam as margens das lesões originais, ou seja, das cicatrizes, ficam mais firmes, avermelhados e causam coceira. O tratamento é bastante complexo e a recorrência da lesão é comum. A cirurgia e retirada não corrigem o problema. Alguns procedimentos devem ser associados para garantir um melhor resultado cirúrgico e prevenir o reaparecimento do quelóide, como: placas de silicone, malhas compressivas, betaterapia, injeções de corticóide, dentre outros.

É possível passar pela retirada de tumores (tanto malignos como benignos) da pele, de maneira mais tranquila e sem traumas. Para isso, é necessário respeitar e entender as características da patologia em questão, buscando o melhor resultado funcional e estético possível para cada caso. Lesões benignas que podem ser retiradas: pintas, cistos sebáceos, lipomas, nódulos. Os tumores malignos aparecem pequenos e se tornam feridas que não cicatrizam após um mês. Podem ser crostas, úlceras e manchas. Tumores de pele: carcinoma basocelular, espinocelular e melanoma.

Após a avaliação, é definido se o paciente precisa realmente operar o tumor ou lesão, passando por todas as etapas de retirada e reconstrução da área afetada. É importante frisar que, após qualquer procedimento para a retirada de lesões da pele, a área afetada pode ficar sensível. Por isso é importantíssimo seguir todas as recomendações do cirurgião. No caso de lesões benignas, a maioria pode ser realizada no consultório. Já os tumores de pele necessitam de ambiente hospitalar, na maioria dos casos.

As queimaduras de primeiro grau são bastante dolorosas, mas geralmente não deixam marcas. Queimaduras de segundo e terceiro graus deixam sequelas físicas e psicológicas no paciente e sua recuperação exige muitas cirurgias de enxerto e uso frequente de malhas compressivas.

Fazer enxertos é buscar o menor impacto possível na vida do queimado. Algumas alterações de cor acontecem na região de onde se retira o enxerto e no local que recebe o mesmo. Outras cirurgias necessárias podem ser as zetaplastias, lipoenxertias e o uso de expansores cutâneos. Além dos tratamentos cirúrgicos para queimaduras, várias técnicas para a melhora de cicatrizes podem ser utilizadas, como curativos específicos, uso de placas de silicone, malhas compressivas, microagulhamento e laser.

A Toxina botulínica nada mais é do que o tratamento utilizado para prevenção e redução de rugas de expressão, arqueamento das sobrancelhas e até para reduzir o suor excessivo. Ele é um procedimento que pode ser realizado na clínica, com anestesia tópica (pomada). As áreas mais comuns de aplicação são: rugas na testa, "pés de galinha”, rugas no dorso nasal e bandas platismais no pescoço; além de áreas como axilas, mãos e pés para controle do suor excessivo. Embora ele venha se popularizando bastante ao redor do mundo e, também, no Brasil, cada caso precisa ser avaliado individualmente, verificando a eficiência da aplicação. Os efeitos começam a aparecer em 48 horas, atingindo o resultado máximo esperado em 15 dias. Na aplicação estética os resultados têm a duração de quatro a seis meses. O uso para controle do suor tem duração de oito a 12 meses.

A toxina botulínica preventivo é indicado para pessoas acima dos 25 anos, já o corretivo pode ser feito também em qualquer idade além desta, porém é necessário que o paciente tenha ciência e saiba dos resultados em cada faixa etária.

A harmonização facial vem conquistando cada vez mais brasileiros, incluindo artistas e influencers de renome. Ela é um conjunto de procedimentos menos invasivos que uma cirurgia plástica tradicional, que têm como objetivo deixar o rosto mais harmônico e simétrico, com a correção de alguns ângulos da face e realçando o que ela tem de mais belo. A técnica de harmonização mais empregada é o MD Codes (códigos médicos), que é˜ uma padronização de pontos e quantidades de preenchimento necessárias para cada área da face a ser abordada.

O primeiro passo é agendar uma consulta inicial de avaliação com a Dra. Rafaella Dias, que irá diagnosticar quais são as áreas que precisam e podem ser melhoradas, orientar as indicações de cada procedimento e planejar as etapas de aplicação dos mesmos. Algumas das áreas abordadas na harmonização: preenchimento malar, mandibular, têmporas, mento, lábios, sulcos e olheiras. As técnicas promovem rejuvenescimento, com melhora na flacidez, reposição do volume perdido e refinamento de sulcos, gerando aparência mais feminina, mais jovem e atraente.